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30 de mar. de 2010

DIETA DO CHOCOLATE

1 - Coma UMA BARRA de chocolate antes de cada refeição.
Isso reduzirá seu apetite ao mínimo, e você comerá menos.

2 - Chocolate é um VEGETAL. Chocolate é feito de cacau (cacau vegetal) e de açúcar.
Açúcar é feito de cana ou de beterraba. Ambas são plantas, ou seja, vegetais.
Logo, chocolate é, integralmente, um vegetal. Praticamente uma SALADA.

3 - Chocolate também leva leite. Portanto, chocolate é um alimento muito saudável.

4 - Chocolate pode ser recheado com passas, morango, laranja, cerejas, etc.
Tudo isso são frutas, e frutas são saudáveis, portanto, coma à vontade, tantas barras quanto desejar.

5 - Probleminha: como levar 1 kg de chocolate da loja para casa em um carro quente?
Solução: coma no estacionamento mesmo.

6 - Equilíbrio: se você comer porções iguais de chocolate branco e chocolate preto...
isto é uma dieta balanceada. Saudável, portanto.

7 - Chocolates têm muito conservantes, logo...conservam você.
Conservantes fazem você parecer mais jovem.

8 - Escreva "Comer chocolate" no início de sua lista de coisas a fazer hoje.
Assim, pelo menos UM item de sua agenda você vai conseguir cumprir.

9 - Uma boa caixa de chocolates pode fornecer toda a sua necessidade diária de calorias.
Não é prático isso?

10 - Lembre-se: STRESSED (estressado) soletrado de trás prá frente é DESSERTS (sobremesas).
Portanto, sobremesa (de preferência de chocolate) é o antídoto do stress.

27 de mar. de 2010

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Recados animados
OLA MENINAS
DEPOIS DIAS DE ABANDONO VOLTO AQUI.
MAS COM UMA PERGUNTINHA BEM RAZOAVEL,PARA NOS JOVENS SENHORAS QUE JA PASSARM DOS  INTAS OU ENTAS DA VIDA.
PINTAR OU NÃO PINTAR OS CABELOS,EIS A QUESTÃO
NAVEGANDO PELA INTERNET PROCURANDO GRAFICOS DE PONTE CRUZ ME DEPARO COM UM BLOG ,DE UMA JOVEM DE 40 ANOS ASSIM COMO EU ,QUE SEU BLOG COMO UMA JANELA PARA O MUNDO,E SE DEPAROU COM ESSA QUESTÃO DE PINTAR OU NÃO OS CABELOS.
E PASSA PELO MESMO DILEMA QUE EU ,MEUS FILHOS DIZEM QUE FICO MUITO VELHA ,E QUEM DE NÓS QUER ENVELHECER.
ATÉ QUEREMOS E ACEITAMOS A VELHICE,MAS O PROBLEMA QUE NÃO QUEREMOS PARECER VELHAS ,ACABADAS,QUERENMOS SIM ENVELHECER ,MAS COM CLASSE E ATÉ COM UM POUCO DO VIÇO DA JUVENTUDE.
POIS AINDA TEMOS TANTAS COISAS PRA FAZER,COMO VAMOS ENVELHECER,TANTA VIDA PRA VIVER,TANTOS DESEJOS AINDA INCONTIDOS DENTRO DE NÓS.COMO ASSIM ENVELHECER?
CABELOS BRANCOS NÃO VÃO NOS TIRAR NADA DISSO,SÓ QUEM PODE TIRAR OU DEIXAR DE VIVER SOMOS NÓS MESMAS COM ESSE MEDO.
CLARO QUE NOSSO CORPO JA NÃO TEM MAIS A MESMA FORÇA DE ALGUNS ANOS ATRAS,NOSSA PELE MAIS O MESMO BRILHO,MAS E POR DENTRO QUEM SOMOS?
BOM NÃO SEI POR VOCES MAS EU NA MAIORIA DAS VEZES ME SINTO UMA MENINA DE 18 ANOS COM TODOS OS DESEJOS E ANSEIOS.MESMO JA SENDO UMA AVÓ ASSUMIDA.
MUITAS VEZES ME ACHO BEM MAIS VELHA DO QUE REALMENTE SOU.
AS VEZES NEM SEI MESMO QUEM EU SOU
MAS MEUS CABELOS BRANCOS ESTÃO AQUI,AS VEZES MEIO AVERMELHADOS POR CAUSA DA TINTA ,MAS AGORA IN NATURA ,LINDOS ,PRA MOSTRAR A TODOS O QUE JA VIVI,O QUE JA SORRI ,O QUE JA PASSEI E O TANTO QUE CHOREI.
ESTÃO AQUI PRA MOSTRAR O QUANTO ME  PREOCUPO COM MEUS FILHOS,POIS NÃO SÃO ELES QUE NOS DEIXAM ASSIM?SERA?
ACHO MESMO QUE É A VIDA PRA NOS MOSTRAR O QUANTO JA VIVEMOS E O QUANTO AINDA TEMOS PRA VIVER.
QUANDO É HORA    DE PARAR DE PINTAR?SEI LA QUEM SABE!

BEIJOS E UM OTIMO SABADO A TODAS

19 de mar. de 2010

Sabe


Te encontrar era tudo o que eu queria...

Anos - passei sonhando com este momento!

Venha!

Sentemos naquela mesa.

Vamos tomar um sorvete?



Deixa eu pensar.

Deixa eu ver como te contar

Como me apaixonei por ti...



Foi assim....

Um dia passastes por mim,

Numa rua qualquer,

Numa esquina qualquer,

E a partir desse dia sigo teus passos!



Agora,

Preciso aproveitar este átimo de coragem

Esta chance que surge,

E dizer: te amo!



Não,

Não te assustes!

Não sou maluca!

Não vá! Espera!

Vamos até o jardim,

Vamos nos sentar aqui...

Ouça: Te amo!



Fica!

Fica comigo!

Se for um erro,

Eu repetiria!

Sem ti

Nestes anos ouvi apenas

O vazio de meus passos!

AVHEI EM UM BLOG E AMEI

16 de mar. de 2010

Crônica de Mário Prata




Lembrança é quando mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.



Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.



Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.



Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.



Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.



Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.



Pressentimento é quando passa em você um trailer de um filme que pode ser que nem exista.



Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.



Ansiedade é quando sempre falta muitos minutos para o que quer que seja.



Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.



Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.



Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.



Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.



Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.



Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.



Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente não podia.



Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.



Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.



Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.



Paixão é quando apesar da palavra perigo o desejo chega e entra.



Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.



Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor, não sei explicar.
Inconfesso Desejo




Queria ter coragem

Para falar deste segredo

Queria poder declarar ao mundo

Este amor

Não me falta vontade

Não me falta desejo

Você é minha vontade

Meu maior desejo

Queria poder gritar

Esta loucura saudável

Que é estar em teus braços

Perdido pelos teus beijos

Sentindo-me louco de desejo

Queria recitar versos

Cantar aos quatros ventos

As palavras que brotam

Você é a inspiração

Minha motivação

Queria falar dos sonhos

Dizer os meus secretos desejos

Que é largar tudo

Para viver com você

Este inconfesso desejo



Carlos Drummond de Andrade
 
 
 
 
 
ESSA É PRA UMA PESSOA MUITO ESPECIAL
QUE NUNCA SAIU DO MEU CCORAÇÃO
As sem-razões do amor




Eu te amo porque te amo,

Não precisas ser amante,

e nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo porque te amo.

Amor é estado de graça

e com amor não se paga.



Amor é dado de graça,

é semeado no vento,

na cachoeira, no eclipse.

Amor foge a dicionários

e a regulamentos vários.



Eu te amo porque não amo

bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca,

não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,

feliz e forte em si mesmo.



Amor é primo da morte,

e da morte vencedor,

por mais que o matem (e matam)

a cada instante de amor.



Carlos Drummond de Andrade

15 de mar. de 2010

De hoje em diante




Posted: 14 Mar 2010 04:08 AM PDT



Sei que deixo, por onde passo, partes de mim,

um pedaço, energias e sentimentos que respiro,

e por vezes, eu nem cuido, deixo estar.



No trânsito eu me perco em histeria,

nos relacionamentos sou doce, mas possessivo,

nas amizades sinceras, sou exigente,

quero sempre o melhor, e por vezes, exagero.



Sou todo o sentimento do mundo,

na pele, no rosto e em cada poro.

Exalo a energia de quem quer vencer.



Mesmo assim, quando a noite cai,

um vazio se apodera de mim,

a solidão senta-se ao meu lado na cama,

e ainda que acompanhado,

ela segura na minha mão

como amante cansada,

e faz vigília comigo,

noites sem fim…



Quem sabe o vazio monstruoso,

seja resultado do não desligar,

do querer sempre agradar,

deixando de ser eu mesmo,

para ser o que esperam de mim.



Por isso resolvi me separar da solidão,

pedir o divórcio sem volta.

E hoje, ainda com olheiras,

sai mais cedo para caminhar,

respirar o ar puro desta manhã.

Manhã de RENOVAÇÃO.



Vou recomeçar, vou me deixar guiar,

pelo companheiro mais importante que Deus me deu,

de hoje em diante, meu melhor amigo, sou eu.



Eu acredito em você



Paulo Roberto Gaefke

14 de mar. de 2010

DOMINGO DE CHUVA,FILHOS DENTRO DE CASA,DISPUTANDO COMINGO O COMPUTADOR E O SOM,POIS JA QUE ESTOU NO PC ELES QUEREM ASSISTIR TV,FAZER O QUE?MANTER MINHA DECISÃO QUERO OUVIR MUSICA ATÉ PORQUE JA VOU SAIR DO PC .
MAS SERA QUE EU VIVERIA SEM ISSO,ESSAS COISAS MARAVILHOSAS CRESCENDO AO MEU LADO ACHO QUE NÃO.COM CERTEZA NÃO.
TODOS SABEM QUE SOU MUITO ESTRESSADA TENHO PAVOR DE GENTE PREGUIÇOSA,OU QUE SE FAZ DE DOENTE,TENHO PAVOR DE FICAR DOENTE.
MAS HOJE SEI LA ACORDEI LEVE SEM  AS CORRENTES QUE TEM ME PESADO NOS ULTIMOS TEMPOS.
ME SINTO LIVRE ,LEVE E SOLTA.
HOJE TENHO CERTEZA QUE DAQUI PRA FRENTE TUDO VAI DAR CERTO MAIS CERTO QUE EU ESPERAVA.
PARECE MENTIRA MAS TUDO ACONTECE QUANDO TEM QUE ACONTECER.
DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS.



BOM DOMINGO CHEIO DE LUZ E PAZ


BEIJOS

12 de mar. de 2010

APENAS UMA MULHER




... rotina...



E um dia, sem ter nem porque,



Aquela mulher sossegada,



Na vida acomodada,



Se imagina apaixonada...



E sonha



E devaneia



E se inventa...







Beija sem ser beijada,



Sente sem ser tocada,



E nos sonhos que fantasia



É finalmente feliz!!!







Parece um conto de fadas...



E nos sonhos que sonha acordada,



Acredita que seja amada!!!







Em busca do tempo perdido,



Entende do jeito que quer



Aquelas palavras que ouve,



Que afagam gostoso a alma



Rejuvenescem o rosto







Despertam os seus sentidos



E passa a sonhar e a sentir



Desejos...



Como toda mulher!!!



Rosalva Rela

7 de mar. de 2010

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.




Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!



Martha Medeiros

6 de mar. de 2010

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.


É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.

Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.

O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.


É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.

Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.

O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.