Copy the BEST Traders and Make Money : http://bit.ly/fxzulu Copy the BEST Traders and Make Money : http://bit.ly/fxzulu

20 de jul. de 2012

Soneto do Amigo

Vaine Darde

Amigo é ser irmão sem ser parente,
seguindo pela vida a mesma trilha,
e, mesmo, sem ter laços de família
amar só pelo amor que a gente sente.

Amigo chega sempre de repente
pra ser o nosso oásis, nossa ilha...
E, mesmo, quando vive a muitas milhas,
distante, ainda assim, está presente.

Amigo joga flores sobre espinhos,
retira as pedras soltas no caminho 
tornando nossa estrada reluzente.

É o anjo que Deus pôs ao nosso lado,
amor maior, mais puro e dedicado,
amigo é ser irmão sem ser parente.

18 de jun. de 2012



Desassossegos

Vaine Darde

Meus desassossegos sentam na varanda
pra matear saudade nesta solidão,
cada pôr- de- sol dói feito uma brasa
queimando lembranças no meu coração.

Vem a noite aos poucos alumiar o rancho
com estrelas frias que se vão depois.
Nada é mais triste, neste mundo louco,
que matear com a ausência de quem já se foi.

Que desgosto o mate cevado de mágoas,
pra quem não se basta pra viver tão só.
A insônia no catre vara a madrugada
neste fim de mundo que nem Deus tem dó.

Meus desassossegos sentam na varanda
pra matear saudade nesta solidão,
cada pôr- de- sol dói feito uma brasa
queimando lembranças no meu coração.

Então me pergunto, neste desatino,
se este é meu destino ou Deus se enganou?
Todo desencanto para um só campeiro
que de tanto amor se desconsolou


 
LOUCA
Vaine Darde
 Tamanho da fonte 
Louca?
Por que será que sou louca?
Será porque ando lendo
Tantas sílabas de lua
nos versos dos pirilampos,
que dicifro pelos campos
pra ser trova em minha boca?

Ou, nas noites de verão
bordo luar no vestido,
ponho estrelas nos cabelos,
em estranhas atitudes...
Ao banhar-me de poesia
no céu que fica invertido
cintilando refletido
nos espelhos dos açudes?

Louca?
Por que será que sou louca?
Será porque me interno
num mundo de fantasia
entre o horizonte e o galpão?
ou, pelas manhãs de inverno,
sou a noiva abandonada
arrastando nas canhadas,
o seu véu de cerração?

Ou porque quando amanhece
Abro os olhos e a cancela
pra deixar entrar o sol...
E enquanto a manhã se cora
me emolduro na janela
sorvendo a luz da aurora
num mate cevado a gosto
com jujo do arrebol?

Louca?
Por que será que sou louca?
Porque envolta em lonjuras
deliro com a ternura
da primavera rural?
Ou porque, quando me encanto,
adormeço ouvindo o vento
declamar no cata vento
estrofes de temporal?

Talvez seja pelo fato
de povoar a solidão
com lembranças de alguém...
Ou de andar gastando a vida
sendo a moça prometida
desse moço que não vem...
Por bordar um enxoval
com lágrimas e esperança
ou enxergar com alma
o que os olhos não vêem...

Eu até posso ser louca
por ter crises de ternura
quando tantas criaturas
declinaram de seus sonhos
e só vivem por metade
por achar que a realidade
só transita no visível...
Pois há muito me disponho
a encantar os infortúnios
vivenciando os plenilúnios,
sobre as flores dos lençóis,
nos meus sonhos de menina
quando a lua se ilumina
pra acordar os girassóis

Louca?
Será que me dizem louca
pelo doce desespero
de perseguir o cincerro
que bate no coração?
Ou nunca fechar a porta
a esperar quem não volta
com arco-íris nos olhos
e margaridas nas mãos?

Ah, o amor é um luzeiro
que toda vez que alumbra
traz o céu para a penumbra
pondo estrelas no candeeiro.
É encontro e desencontro
numa ausência tão presente
que faz a vida da gente
viver na vida do outro.
Estabelece critérios
e tira a gente do sério
por seguir o coração...
É transpor o concebido
ao encontar um sentido
para perder a razão.

Não sei se perdi o tino
ou se foi que me encantei
de amor em desvario?
Só sei que nas noites claras
a loucura me ampara
e vejo o que ninguém viu:
enquanto o céu chove estrelas
a lua dança no rio...

Pode ser que eu seja louca
mas tenho cá minhas causas...
A vida é bela e tão pouca
pra viver presa “nas casa”.
Pois quando ando no campo
e vou além da porteira,
o meu olhar com goteiras
se acende de pirilampos...

Louca?
Concordo que seja louca
porque invento quimeras
na crença dessas esperas
que chegam ao sol se pôr...
Porém prefiro sofrer
desta loucura sadia
que encanta de poesia
e enche o mundo de cor,
do que passar pelos dias
sem conhecer a magia
que enlouquece de amor!

12 de mai. de 2012


AS DUAS FLORES 

São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
Castro Alves

10 de mai. de 2012

A Cheerful Hello to a New Year… 
Significado dos Sentimentos 


SAUDADE é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento representa um capítulo.
ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair do seu pensamento.
INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa.
CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e pára.
INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
PRESSENTIMENTO é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista (o filme).
VERGONHA é um pano preto que você quer pra ser cobrir naquela hora.
ANSIEDADE é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
INTERESSE é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
SENTIMENTO é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
RAIVA é quando o cachorro que mora com você mostra os dentes.
TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu coração.
FELICIDADE é um agora que não tem pressa nenhuma.
AMIZADE é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
CULPA é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
LUCIDEZ é um acesso de loucura ao contrário.
RAZÃO é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
VONTADE é um desejo que cisma que você é a casa dele.
PAIXÃO é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.
AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor não sei explicar.


Alessandra

19 de abr. de 2012


O TEMPO



Sim a música tocava o tempo todo e ela lembrava lembrava lembrava.
Poxa! Era bom lembrar!
De repente tinha a chuva fina que molhava seus cabelos e ela corria sorrindo, de mãos dadas atravessavam a rua, de mãos dadas chegaram tarde da noite em casa, de mãos dadas despediram-se no último final de semana. Hoje,quando olha suas mãos lembra-se de seu amigo, lembra-se do gosto do cachorro quente e lembra-se das vezes que sorria sem motivo. E tudo era tão bom. Sim, era tão bom.
As mãos hoje têm tantas marcas. Nelas, encontra o cheiro das mãos dele. Vai à janela, ver as crianças correndo pelo jardim e cada gesto é tão familiar; O sorvete, a pipoca o jogo de pega, tudo é tão maravilhoso.
Onde será que está meu amigo agora? Gostaria muito de tocar suas mãos, correr mais uma vez pela rua sem pressa de chegar a casa e juntos observar o sol se por. Se eu pudesse olhar seus olhos mais uma vez, escutar aquele riso, se eu pudesse cantar junto com Ele nossas canções. Essa música, essa que toca agora, me leva pra junto daqueles dias. Vem, escuta comigo, ver se consegue sentir o cheiro do meu passado nessa doce canção. Cada um de nós, cada um, sentimos um cheiro quando nos lembramos do passado, e a música , faz com que nossa vida de repente der uma volta. Feche os olhos agora, e imagine todos os momentos felizes, sinta o cheiro da sua felicidade e aceite, diga para si que a vida é linda.
Ela, agora pega em seus dedos, dar um sorriso, os olhos brilham mostrando que nada passou. Está ali,viva. Sim viva, e é isso o que importa. Ainda se pode fazer muito e ela ainda pode sentir as gotas da chuva fina em seu corpo, pode escutar suas canções, pode abraçar seus queridos e mesmo sem seu velho amigo por perto, ainda pode sentir o toque de suas mãos nas suas. Devagar vai ao espelho sorrir como se estivesse fazendo isso pela primeira vez. Declama o poema que escreveu em uma noite que achou que não teria dia.

Sou apenas uma mulher
Como tantas outras
Sim, sou apenas uma mulher.
Trago comigo sonhos e desejos
Dores e desamores
Amores e desilusão
Trago comigo segredos
Nem sempre o que falo é o que eu queria
Nem o que sinto o que gostaria de sentir
Às vezes sou tão forte
Pinto meu nome numa águia que voa
Às vezes sou frágil que nem uma flor
Já fiz e refiz castelos
Já chorei e sorri de emoção
Já fingi nada sentir
Já amei mais do que acharia que pudesse
Talvez hoje eu pudesse parar de cantar um canto
Deitar e dormir simples e por muito tempo
Sim. Eu poderia!
Mas não quero.
Sou dona das minhas canções
Sigo e escolho o caminho que devo pisar
Nessa estrada sei que ainda tenho muito a fazer
Sei que ainda vou sonhar gritar e amar, amar perdidamente.
Mesmo que venham tempestades
Mesmo que eu me cerque de espinhos
Mesmo que às vezes me perca no caminho
Vou seguir e lutar
Chorando sorrindo
Perdendo ganhando
Vivendo amando
Sonhando tentando
Porque eu escolho viver e ser feliz!


A noite está chegando calmamente o sol despede-se e observa a chegada da lua, a mesma que em tantas noites sorriu para ela. Com as mãos entrelaçadas , fica com um sorriso despercebido como se conversasse calmamente com o tempo, como se dissesse ao tempo que ainda há tempo , sempre há tempo para recomeçar. E decidiu ficar acordada e indagar o tempo e suas lembranças. O tempo e a saudade.

10 de abr. de 2012


Ela é a mulher que adora andar descalça na rua, porém
dentro de casa precisa do chão limpo.
Será que isso quer dizer algo?
Não tem tantas recordações do passado.
Enterra tudo de uma maneira bem simples.
Apaixona-se e desapaixona-se instantaneamente.
Basta uma pequena ação pra tudo ruir.
Constrói em pessoas uma imagem que talvez não seja delas,
Mas é quase inevitável.
Ainda não descobriu a fórmula pra deixar de fazer isso.
Escreve desde muito nova, mas não vê encanto nem novidade nas suas palavras.
Acha que tudo já foi dito por alguém.
Não acredita nas pessoas. Só em algumas. Não consegue evitar.
Dança sozinha, viaja e sonha nas músicas e poesias e acha que não tem nada mais belo no mundo.
Não fala difícil, aliás, não se impressiona com quem o faz, usa o simples pra se definir, embora seja complicada demais.  Às vezes nem tanto.
Não usa maquiagem, mas sabe que fica bem melhor com os olhos pintados de preto, sabe da sensualidade de seus ombros,  não admite. Mas adora exibi-los.
Aliás, ela se exibe, mas pra poucos.
Não tem medo de mudanças, mesmo que demore pra fazê-las acontecerem.
Brinca com os cabelos,corta, pois não tem pena de deixá-los ir embora.
Não tem medo de nada. Só de abismos. Mesmo adorando se jogar.
Tumultua as coisas mais simples, vê coisas onde não existe, talvez por ter a imaginação fértil demais. Poderia ser uma “Contadora de Histórias”. De tanto que sua imaginação dá voltas.
Já foi Luiza, Alice, Julieta, a sensual, a sexy e a romântica. Hoje é ela. Ainda não descobriu um nome pra sua personagem principal. Talvez o nome dessa vez seja o verdadeiro.
Mas como descobrir?
Dessa vez é a mulher sem ilusões, mas nunca sem sonhos.
Ela não gosta de flores, ai de alguém se mandá-las.
Não consegue disfarçar a cara de descontentamento...
Prefere apreciá-las em um jardim.
Não suporta sentir dor, se entope de remédios ao menor vestígio dela.
Talvez por isso nunca tenha feito uma tatuagem. Medo da dor. Medo não, pavor!
Mas ela sabe que assim que tiver coragem e fizer a primeira não vai conseguir parar, pois ela é assim, compulsiva! Compulsiva por café, compulsiva por doce, compulsiva por abraço e beijo na boca. Compulsiva por sexo. Não, não é mentira. Deve ser culpa dos astros, como diz uma amiga. Gosta do cheiro da pele, não precisa ter perfume. Gosta da boca com gosto de bebida, não muita. Embora não beba...
Vive triste, isso é normal, mas quem a vê pensa que tem uma alegria contagiante. Sim ela faz as pessoas felizes, mas poucos sabem que a alma dela é bem triste. Talvez seja isso que a faça escrever.
Não quer mudar, não vai mudar, pra ela o mundo pode ter salvação, mas ela não. Como disse certa vez um de seus poetas preferidos, Cazuza.

Exageradamente exagerada, não se contém, assusta as pessoas, assusta os homens, sempre assustou com sua mania de posse, mas sempre que algum quis embora, não os deteve.
“vai, se for mesmo meu, volta”
Alguns voltaram, outros não.
Alguns querem voltar, mas a sua mania de enjoar das coisas e das pessoas não permite.
Impossível manter um diálogo com alguém que não goste, mas com aqueles que ama, pode ficar muito tempo junto, e muitas vezes sem nada falar.
Mas ela teima em se esconder, se esconde, se cala, vive num mundo paralelo, o mundo das palavras. E muitas vezes não precisa de ninguém, nem de si própria.
Observa todos, mas se chega a poucos, imagina vozes e vidas...

Onde ela vive?
O que ela faz?
Se pinta, se borra, se beija, se odeia, se ama, tenta, se cansa, desiste, levanta.
Só quem a conhece pode saber.
Ah, e mais uma vez ela ama, e ama, e ama...
Talvez até amanhã, ou até daqui a pouco, ou pra sempre, ou por alguns segundos apenas.
Nunca se sabe.
Ela é exageradamente exagerada e efêmera.
Passa pela própria vida. Passa pela sua vida.
Presta atenção, ela pode nunca mais voltar...

 E a poesia? Onde está?

Nem sempre é poesia, as vezes ela,  é só ELA.



 Fernanda Guiterio

12 de mar. de 2012


Não me peça pra ser feliz... eu não posso
Não me peça pra entender... Eu não entendo
Não me peça pra voar... Minhas asas foram cortadas
Não me peça pra sonhar... Meus sonhos foram jogados ao chão
Não me peça pra ser poesia... A poesia ruiu
Não me peça pra ser canção... Pois o tom acabou
Não me peça pra abrir meu coração... Ele fechou
Não me peça pra falar de amor... ele machuca
Não me peça mais nada... pois não tenho mais o que dar
Não me peça perdão... Não, por favor não me peça
Deixe-me por um tempo
Deixe-me curar essa dor
Deixe-me chorar 
Deixe-me esquecer
Deixe-me olhar mais uma vez as flores, a poesia, o amor.
Quem sabe, se nesse encontro com minha dor, aprendo a prestar mais
atenção a mim.
Quem sabe encontro novos versos.
Quem sabe, crio novas asas.
Quem sabe, encontro de novo o meu sorriso, que você levou!  
Lene Dantas

2 de mar. de 2012

magicalnaturetour:

Tiwi Turbulence by StormGirl1 on Flickr. :)

"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias."

(Caio Fernando Abreu)

Reconheço


Eu reconheço,
que tenho capacidades em mim, que desconheço.
Que as vezes falo demais, não me contenho.
Que reclamo além do necessário,
e quando contrariada,
me escondo, me retraio.
Eu reconheço,
que as vezes prefiro fugir, não me encontro,
prefiro deixar para lá, quando poderia lutar,
deixo o cansaço me vencer, por medo de perder,
nem sempre faço o que eu falo,
mas sempre falo o que deveria fazer.
Eu reconheço a minha carência,
a vontade de viver amando, suspirando,
exalando o perfume da paixão,
mas nem sempre deixo
o amor se estabelecer em mim, pois crio regras,
quero que o amor seja como eu sonhei,
e por vezes, ele é justamente o contrário.
Mas, se é amor, por que não?
Eu reconheço que pouco agradeço,
fico tentado em ver o que ainda não tenho,
esquecendo das minhas conquistas,
a alegria eu mal comemoro,
mas as decepções eu não esqueço,
por isso, eu reconheço, que em muitos dias,
eu não me conheço.
Eu reconheço, que preciso mudar,
e faço deste dia um convite para você,
vem ser feliz com o que temos,
na simplicidade de uma música,
que fala do prazer de ser quem somos,
e assim, reconhecer que o mundo é nosso,
que o dia nasceu para ser feliz,
e assim será.
“Eu reconheço em você,
a amizade, a paz e a esperança de tempos melhores,
e vejo a sua capacidade de reconhecer-se,
e assim perceber que tudo está apenas recomeçando.
neste dia que te abraça e convida para conquistar.
Reconheça, agradeça e vença!”
(Paulo Roberto Gaefke)

Talvez um dia eu te fale de mim…

Te direi coisas lindas do meu passado.
Chorarei frustrações da minha adolescência.
E te envolverei com histórias tristes,
Outras hilariantes e faceiras…
Talvez um dia eu te conte,
o tanto que a vida me foi cruel,
E das tantas vezes em que pensei desistir,
E daí, do nada, talvez eu comece a sorrir,
lembrando outras tantas vezes,
em que me senti absurdamente feliz…
Talvez um dia eu te fale de mim…
E quem sabe você se sinta feliz.
Por não ter me conhecido antes,
ou se entristeça por não me conhecer a fundo.
Dai te contarei sobre o que de mais belo já vivi, o amor…
E todas as minhas histórias se tornarão apenas mais uma.
Talvez um dia eu te fale de mim…
Talvez um dia você se lembre de mim…
E assim, estarei presente no seu passado,
Me recordarei do seu carinho de amigo,
Me envolverei na saudade do teu alento,
E partirei, como a brisa, como o próprio tempo,
que cobra o seu preço sem fingimentos.
E sei que permanecerei,
no mais profundo dos seus pensamentos..
Assim sou eu.
Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

22 de jan. de 2012



Mensagem do Meu Anjo – Intuição do amor
Por Paulo Roberto Gaefke
Por não saber de você,
por intuição ou exclusão,
te adivinho, te busco nas minhas memórias,
e te encontro nos sonhos mais loucos,
nos desejos não revelados,
os mais desejados…
Apenas te busco,
assim, sem posse, sem querer ter,
apenas me largar em teus braços,
e no meio desse abraço envolvente,
ser, estar e conviver.
Dividir o amor sem querer acertar na conta,
não quero saber da razão,
quero conjugar com você,
o verbo permanecer.
No emaranhado dos pensamentos,
no calor dessa noite que não queremos que termine,
eu me distraio, viajo em sonhos rápidos,
vejo o mundo azul, o mar sereno.
O meu peito sem ansiedade,
reflete esse momento
e sinto paz…
Então,
contemplo o tempo do amor,
sem pressa, sem medo,
por pura intuição.
Olho para o seu rosto,
me distraio e concluo;
viver esse momento com simplicidade,
é um jeito de reafirmar;
que acredito no amor.
Uma maneira de dizer:
eu te amo!

6 de jan. de 2012

Mensagem de Paulo Roberto Gaefke em www.meuanjo.com.br


Quando você se entristecer,
quando nada te lembrar dos momentos felizes,
quando a dor for maior e você não resistir,
se você chorar…

Quando sentir-se cansado,
vencido pelos problemas,
tomado pelas decepções.
Sentir que não há mais sentido…

Lembre-se da infância,
da nossa capacidade de ser feliz
com muito pouco…

Lembre-se dos amigos que ficaram no tempo.
e acredite: a amizade é eterna quando nós a mantemos,
por isso, conte com cada um dos que te conhecem.

E como criança curiosa,
como quem busca respostas e acha,
deixe-se levar pela paz que vem do alto…

Permita-se sonhar mais uma vez,
acreditar que tudo pode recomeçar,
pois todos os dias, o próprio dia nos trás,
de volta todas as possibilidades,
oportunidades para sermos felizes.

Tudo depende de você acreditar,
deixar a criança que habita em você sair,
fazer festa com o dia que te chama,
com a certeza de que em você,
habita o melhor de cada um de nós…
Amigos são para sempre!
Eu acredito em você!
Paulo Roberto Gaefke
ohsopictures:

via ohsopictures
 Eternizar-se
Por Paulo Roberto Gaefke
Para você espalhar o amor por ai…

Na minha alma gravei seu nome,
nos meus dedos, registrei sua pele,
nos meus sonhos, sua presença é constante,
no ar, só o teu perfume, inebriando-me.
Na noite, as estrelas que eu vejo refletem você.
Na natureza, me inspiro e te sinto:
na força do mar, que é generoso,
na delicadeza das flores que se abrem,
na paz da brisa da tarde, que me acalma,
na serenidade do alto da montanha,
onde posso ver o mundo, alcançar Deus.
Em você o meu segredo, a esperança,
nuvem que se desenha na minha vida,
carinho sincero de criança,
trecho da estrada que ainda não percorri,
lugares por onde ainda quero passar,
e infinito onde eu espero chegar.
Pois o infinito são teus olhos,
que acendem a chama incompleta do meu ser,
e que nesta data tão especial, se revela,
se mostra como um todo, como tudo,
como a vida deve ser, bela em sua eternidade,
ainda que não seja eterna diante do tempo,
pois somos feitos de matéria perecível.
O relógio do amor não marca horas,
não conta minutos, não se perde em segundos,
registra sentimentos, eterniza os momentos.
Te amo!